sábado, 4 de dezembro de 2010

Professor é facilitador de aprendizagem. E quando se faz reflexões sobre o fazer pedagógico...

OZAIR MENDES BATISTA


O que é ser professor hoje?



É ser multimidia, dominar várias linguagens, estar antenado com o que se passa no mundo, na vida da escola, dos alunos, do País.
É ser consciente de que apenas assumindo por inteiro a sua função de educador, de que as pessoas são trasformadas pela educação, começando por si mesmo, que o mundo todo muda, se renova, recupera valores.
é acreditar que somente na educação continuada que repousa a dignidade profissional e social, que hoje encontra-se tão degastada.

é respeitar o aluno, fazendo da sala de aula uma comunidade científica, que produz conhecimento e que reflete sobre o conhecimento já produzido, acumulado.

Quem sou eu (professor) neste contexto?

O professor que procura sua atualização, sua valorização, sua inserção social de forma digna. Que não tem medo do novo. Que venha, pois também irei ao seu encontro, permutando saberes e experiências, acreditando na vida, nas pessoas e na educação.

Como sou como aprendiz diante de uma situação inovadora?

Uma pessoa comum, com dificuldades, mas com abertura para o novo. Pertenço a uma geração de transição, que não conheceu na infância o que hoje é visto como normal, trivial mesmo, como celulares, i-pods, minitops, laptops, que ainda tem dificuldades em operar uma calculadora científica, mas que tem um enorme potencial para aprender e crescer.

Como lido com as inovações que chegam às escolas?

Não lido. Nas escolas que já trabalhei e na qual ainda trabalho, as inovações já não são tão novas assim. Televisão, DVD, retroprojetor e olha lá. Ainda existem as dificuldades de uso. Os equipamentos são pesados, há as dificuldades de transporte, de agendamento, pois que a escola é continuadamente roubada nas poucas coisas que possui, nos mínimos recursos disponíveis. Resta-me a esperança de um dia usufruir de um laboratório de informática com programas criativos, inovadores, acesso à rede, atividades interativas, colaborativas, como as que estou tendo no curso de Artes Visuais. Meu nome é esperança.




EXPERIÊNCIAS

FAZER, ERRAR, TORNAR A FAZER, ATÉ ACERTAR. O RÍTMO INTENSIVO DO CURSO, AS VÁRIAS LINGUAGENS A DOMINAR, MULTIPLOS CONHECIMENTOS A VIVENCIAR.
SEMINÁRIOS, DEBATES, AJUSTAMENTOS, COBRANÇAS. O ETERNO CICLO A SE REPETIR.
DAS CAVERNAS AOS MUROS DAS GRANDES CIDADES, DO CARVÃO À TINTA ACRÍLICA, VÁRIOS MATERIAIS, SUPORTES, ATÉ CHEGAR POR FIM, AO TECNOLÓGICO, À ARTE COMPUTACIONAL, ÀS VÁRIAS FORMAS DE EXPRESSÃO, DE MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA.
É O TEMPO DITANDO PARADIGMAS ARTÍSTICOS E TAMBÉM SENDO MUDADO. O ARTISTA INFLUENCIA E É INFLUENCIADO. CRIA, RECRIA, É RECRIADO.
NAS ESCOLAS NOVAS TECNOLOGIAS, MÍDIAS, FORMAS DE COMUNICAÇÃO.
TUDO É ARTE, TUDO EXPRESSA ESSE TEMPO MARCADO PELA INCONSTÂNCIA, PELO ETERNO TRANSMUTAR, TRANSFORMAR. EFEMERIDADES, RELAMPAGOS DE BELEZA, DE SENTIMENTOS, DE ÉTICAS E ESTÉTICAS.
TUDO É DESCARTÁVEL, ATÉ A ARTE (OU ISTO NÃO É ARTE?)
TUDO É EXPERIMENTAL, INTERATIVIDADE.
CRUZ CREDO GUIMARÃES ROSA! QUE SERTÃO É ESSE PERFOMÁTICO?
TUDO VALE, TUDO PODE, DESDE QUE PROVOQUE, ESPICASSE, INTERFIRA, INTERVENHA NO MEIO, NO SENTIR, NA PERCEPÇÃO DAS PESSOAS.
(O QUE NÃO SE FAZ, NO MEDO, PARA NÃO PERDER NOTA?).
Andrea Cristina Alves; Cédina Pereira de Melo Alves; Junio Dos Reis Pereira; Ozair Mendes Batista

Um dos nossos primeiros trabalhos, iniciando-nos nas diferentes linguagens a se trabalhar nas Artes Visuais.



ROTEIRO DE ESTUDOS - CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO

ANDREA CRISTINA ALVES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE ARTES
Pró-licenciatura Artes Visuais
PÓLO: UNAÍ-MG
CURSO: ARTES VISUAIS
MÓDULO XVIII
ACADÊMICA: ANDREA CRISTINA ALVES
ROTEIRO DE ESTUDOS




1. Procure definir o conceito de rede.
O termo genérico “rede” define um conjunto de entidades (objectos, pessoas, etc.) interligados uns aos outros. Uma rede permite assim circular elementos materiais ou imateriais entre cada uma destas entidades, de acordo com regras bem definidas.
• rede (em inglês network): Conjunto dos computadores e periféricos conectados uns aos outro. Note que dois computadores conectados constituem por si só uma rede mínima.
• instalação (em inglês networking): instalação dos instrumentos e das tarefas que permitem ligar computadores para que possam partilhar recursos em rede.
2. Defina de forma ampla Ciberespaço – possibilidades – recursos disponíveis –
O mundo que se acessa ao entrar na Internet, chamado de ciberespaço, é formado por uma série de dados que aparecem em forma de textos, sons ou imagens. Pode-se dizer que um de seus grandes diferenciais é o fato de a organização, a manipulação e a troca de informações dependerem da interação do usuário, que pode atuar de maneiras diferenciadas para obter resultados com os recursos disponíveis na Rede. A isso se chama “navegar”.
Navegar é mais do que visitar passivamente um universo predefinido de informações. Ao navegar, o internauta interfere no ciberespaço, reorganizando o fluxo de informações das quais ele é composto. Por isso, de certa forma, ele é um leitor-autor, pois, ao escolher suas ações na Web com seus “cliques”, interfere no modo, no tempo e na ordem com que as informações são apresentadas.
Esse tipo de navegação aberta é possível porque a Internet é composta pela hipermídia, definida por quatro características básicas:
• a mistura de diferentes linguagens, tais como verbais (textos), visuais (fotografias, desenhos, gráficos), sonoras (músicas, efeitos sonoros), audiovisuais (filmes, games, simulações etc.);
• a articulação em hipertextos;
• recursos de apoio à navegação (mapas, roteiros, sistemas de busca);
• e a interação (SANTAELLA, 2004).
3. Procure entender a Proposta ou Abordagem Triangular – suas finalidades – e como esta abordagem direciona o ensino de Arte.

A arte necessita ser considerada um corpo organizado de conhecimentos que exige o mesmo tipo de substância e de rigor intelectual esperados das ciências exatas e humanísticas.
Para passar a ocupar um lugar mais central num currículo escolar equilibrado, a disciplina Artes necessita de conteúdo próprio e substancial. Com a finalidade de elevar o seu nível de ensino, elaborou-se uma proposta denominada Discipline-Based Art Education (DBAE).
Na construção de conhecimentos em arte, o DBAE valoriza não só a produção artística, mas também as informações culturais e históricas, bem como a análise das obras. Esse modo de ensinar arte baseia-se em senti-la, compreendê-la na sua dimensão histórica, apreciá-la esteticamente, analisá-la e refletir sobre ela com espírito crítico, o que requer as quatro instâncias do conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a história da arte.
Aqui no Brasil, a professora Ana Mae Barbosa adaptou a teoria DBAE ao nosso contexto, denominando-a Proposta Triangular por envolver três vertentes: o fazer artístico, a leitura da imagem (obra de arte) e a história da arte. Diz Ana Mae (1991, p. 10): "O que a arte na escola principalmente pretende é formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte (...). A escola seria a instituição pública que pode tornar o acesso à arte possível para a vasta maioria dos estudantes em nossa nação (...)".
No Brasil, nosso maior problema é a alfabetização, isto é, há a necessidade urgente de se enfatizar a leitura de palavras, gestos, ações, imagens, prioridades, desejos, expectativas. Como explicita ainda Ana Mae (1995, p. 63, grifos nossos): "Num país onde os políticos ganham eleições através da televisão, a alfabetização pela leitura da imagem é fundamental, e a leitura da imagem artística, humanizadora".
4. O que é cultura¿ O que é cultura digital¿ Quais competências humanas foram criadas, segundo Lévy, com o conceito de cultura digital¿
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Cultura digital é a cultura da contemporaneidade, cujo uso e práticas emergem integralmente do mundo digital (nerds, hackers, gamers, produsers, entre tantos outros), mas também usos e práticas cuja vivência é “mais instrumental”, seja porque ainda ligados à indústria cultural do século XX ou mesmo porque adeptos das práticas tradicionais e populares.
Educar na Cultura Digital vai além de compreender as tecnologias digitais como ferramentas de ensino. Trata-se, substancialmente, de formar o cidadão para a apropriação de novos códigos e linguagens da era digital para seu próprio desenvolvimento intelectual, cultural e exercício responsável e ético de novas práticas sociais.
5. O que diz as pesquisas sobre o uso das Tecnologias de Informações e Comunicação pelos brasileiros. Verifique as estatísticas.
As TiCs fazem parte do dia a dia das pessoas. O Brasil tem um setor privado forte e competitivo. A taxa de penetração, mesmo da internet, embora menor do que dos serviços de telecomunicações, é significativa, se comparada com outros países da região. O e-government merece destaque. O país tem muitos bons exemplos na oferta de serviços digitais de governo para a sua população. Nesses quesitos, o Brasil se classifica na 18ª posição, quando se analisa a e - participação e 19ª posição no uso eficiente da TIC pelo governo.
Outro aspecto bastante importante são as universidades de qualidade e suas pesquisa e desenvolvimento, gerando produtos inovadores. A capacidade brasileira para a inovação o coloca em 29ª posição entre os países pesquisados e em 31ª posição entre os países que exportam tecnologia high-tech. Os institutos de pesquisa brasileiros são qualificados, situando-se entre os 36 melhores.
Dois são os maiores problemas do Brasil. A exclusão educacional é o mais grave. Apesar de o país contar com centros de excelência em pesquisa, poucos são os brasileiros que têm acesso à boa qualidade acadêmica. A estrutura educacional é insuficiente e frágil a partir do sistema básico. O país figura na 98ª posição na qualidade da educação de matemática e ciências; na 112ª posição na qualidade do sistema educacional e na 111ª posição na qualidade das escolas públicas. O segundo problema é o ambiente legal. O país tem excesso de regulação, intervenção e burocracia. O tempo para se abrir uma empresa o coloca na 115ª posição. O número de procedimentos necessários para iniciar um negócio o situa no 115º lugar. Os efeitos dos impostos, em 122º; e o excesso de regulação, em 121º.
O governo lançou um programa de qualificação da educação brasileira, que inclui levar a banda larga e a internet para todas as escolas públicas. É claro que tudo o que for feito para ampliar o acesso à tecnologia da informação será bem-vindo e trará efeitos muito importantes. Mas todos sabemos que melhorar o sistema educacional é um trabalho de longo prazo. A atuação mais fácil, que irá repercutir imediatamente nos indicadores do ranking brasileiro seria, é claro, cortar a burocracia e melhorar a eficiência do ambiente estatal brasileiro.
6. Estude sobre softwares livres. Conceitos – importância – exemplos de softwares livres – posição do governo Brasileiro sobre softwares livres – licença de softwares livres – tipos
Software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. O conceito de livre se opõe ao conceito de software restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. Sua importância reside na liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em quantas máquinas quiser, em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo fornecedor.
O linux é um exemplo de software livre. Um outro exemplo de software livre é o Firefox, um navegador que permite uma navegação rápida, segura e eficiente, permitindo que o usuário continue a usar outros navegadores.
Os software livres podem ser:
Open Source (código fonte do software é distribuído e os termos de licença permitem que o software seja modificado e redistribuí¬do com as mesmas liberdades do softwareoriginal);
Software livre comercial (Esta categoria inclui modelos de negócios
em software livre que são baseados em serviços de valor agregado, como
empacotamento e venda de diversos softwares livres integrados
(distribuições Linux) e outros que geram receita com serviços
complementares á esta atividade, como venda de hardware especí¬fico,
serviços e customização de software);
Freeware: o código fonte não está disponível; ele é distribuído na sua forma binária (programa executável) e não pode ser modificado. Entretanto, pode ser copiado e
distribuí¬do gratuitamente. Exemplos: plugins e leitores como Adobe
Acrobat Reader e Real Player.
Shareware e Software Proprietário/Comercial: Um software proprietário comercial é distribuído sem seu código fonte. É
normalmente comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa
licença define uma série de termos os quais o usuário deve respeitar
para estar habilitado a usar o software. Porque o código fonte não está
acessível É tecnicamente impossí¬vel modificar o software. Exemplos:
Microsoft Windows e Winzip.
7. Papel do professor frente as novas tecnologias.
A evolução da tecnologia vem provocando uma revolução no ensino. De fato, nos dias de hoje está impossível controlar discentes e doscentes a se limitarem em um espaço de sala de aula, onde a internet proporciona um leque de extensão de novos conhecimentos para estes. Assim como há aceitação dessa nova maneira de trabalhar suas aulas, há professores que rejeitam e não aceitam utilizar essa tecnologia. Isso se dá por motivos como: a falta de experiência com o manejo das técnicas da informática básica, desconhecimento sobre como aplicar um novo jeito de aprendizagem utilizando a tecnologia e também como inserir na escola a idéia de se trabalhar diferente do modelo tradicional existente, entre outros.
8. Blogs – conceito – importância na educação – tipos de blogs
Um blog é uma página pessoal, atualizada periodicamente, em que os usuários podem trocar experiências, comentários etc., geralmente relacionados com uma determinada área de interesse. A importância do blog na educação é que o professor pode por meio dele educar e interagir cada vez mais com seus alunos e com outros professores, trocando experiências em um plano mais descontraído. Os blogs podem ser blogs informativos; interativos/educativos; escolares/educacionais e diversos.
9. Políticas Publicas que promovem o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação – objetivos – exemplos.
A inserção das mídias nas escolas não é algo tão atual quanto pode parecer, mas no momento em que os computadores e as mídias digitais começaram a chegar no espaço escolar, causou-se um certo estranhamento, principalmente por parte dos professores de como utilizá-las em suas aulas. Antes das mídias digitais, já eram utilizados nas escolas o vídeo, a televisão, o cinema, o som, porém de forma mecanicista e com poucas possibilidades de interação e produção por parte dos alunos, os quais ocupavam uma posição passiva no processo de ensino aprendizagem, centrado na mera transmissão de conteúdos e informações por parte do professor.
Com o advento das tecnologias digitais e sua popularização, as mesmas foram adentrando também os espaços escolares e exigindo uma nova postura e concepção do processo educativo. As tecnologias digitais impuseram à sociedade contemporânea novas formas de informação e comunicação e, possibilitaram uma maior interação. No espaço escolar, as mídias digitais possibilitam uma maior interatividade entre os produtos e os alunos, possibilitando aos mesmos de forma mais dinâmica a criação, recriação, co-criação.
Porém, inovar o processo de ensino-aprendizagem não significa apenas trocar as mídias do vídeo, cinema, som, etc pelas mídias digitais. É preciso uma nova postura do professor, um novo olhar sobre o aluno e sua condição ativa no seu próprio processo de aquisição do conhecimento, onde o professor deixa de ter o papel centralizador de transmissor, assumindo uma postura de Mediação. De acordo com Moran, todas as mídias educam, porém "estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação." (MORAN, [1]) Logo, todas as mídias devem ser utilizadas nesta nova concepção de construção do conhecimento.
Exemplo: TV Escola ¬- é um canal de televisão do Ministério da Educação que capacita, aperfeiçoa e atualiza educadores da rede pública desde 1996. Sua programação exibe, nas 24 horas diárias, séries e documentários estrangeiros e produções próprias.
10. Portal Domínio Publico – Site Objetivos Educacionais – Rede Interativa Virtual de Educação – Portal do Professor – função – objetivos.
Portal Domínio Público - ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
Portal do Professor – O Portal do Professor disponibilizado na rede pelo MEC possui grande quantidade de recursos tecnológicos além de aulas, softwares, jornais, e conteúdos pedagógicos e já pode ser acessado no link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br.
Rede Interativa Virtual de Educação - RIVED - O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem.
11. Objetivos - importância do projeto “Um computador por Aluno (UCA).
Projeto Um Computador Por Aluno (UCA) tem a finalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas. Sua importância reside em promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas. A introdução da informática como ferramenta pedagógica é essencial à formação dos estudantes. As novas tecnologias possibilitam o desenvolvimento de habilidades que estão sendo exigidas pelo mercado de trabalho e ampliam o aprendizado. Os alunos poderão se organizar em grupo, comunicar-se através da Internet, pesquisar e localizar, sintetizar e divulgar informações.
12. Características do leitor contemplativo, leitor movente, leitor imersivo.
Leitor contemplativo - surgiu com a necessidade de interagir com o próprio pensamento, com um mundo individual, que necessita do silêncio e de um espaço, onde ele possa realizar suas leituras, comparando-as com outras bibliografias já utilizadas. É aquele que se debruça num livro viajando num mundo, muitas vezes, desconhecido por quem está ao seu redor. O leitor contemplativo, surgiu no século XVI, quando a necessidade de leitura silenciosa, tornou-se indispensável para o desenvolvimento intelectual.
Leitor movente - surgiu com o desenvolvimento econômico e a evolução tecnológica, onde as informações passaram a circular com agilidade e transformando-se em mercadorias, misturando-se com sons e imagens que complementam esta comunicação, numa sociedade cuja memória de muitos indivíduos, devido a este desenvolvimento social, passou a ser instantânea e a transferir tudo para objetos do arcabouço tecnológico, foi preparando um novo tipo de leitor.
Leitor imersivo ou virtual: Indivíduo que originou-se no fim do século XXI, com um novo modo de leitura, que surgiu com a invenção da internet. Leitor que navega, por um universo onde tudo depende da sua própria iniciativa, para descobrir caminhos ainda pouco conhecidos, dentro de um espaço que simula a realidade, chamado de ciberespaço.
O imersivo é o tipo de leitor que navega por nós e nexos, descobrindo através da tela do computador e do clique do mouse, uma linguagem hipermidiática, linguagem esta, que o próprio leitor constrói com outros indivíduos conectados a este mundo do imaginário humano, o ciberespaço.
Este leitor, pode ler em qualquer hora e em qualquer lugar, os textos incrementados de sons e imagens, pois ele, possui ferramentas que, com o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade, foi surgindo para facilitar a vida do homem e possibilitar novas descobertas.

13. Museus Virtuais como Laboratório de Pesquisa em Artes –conceito – importância
O Museu Virtual, assim como outros museus implementados na Internet permitem o acesso imediato e cotidiano do usuário com realidades que talvez ele jamais tivesse oportunidade de conhecer. Tais fatos permitem pensar na constituição do que vimos denominando de uma sociedade virtual.
14. Atelier de artes – conceito – importância-
Espaço virtual que procede a reflexão do fazer artístico e a práxis artística.
15. O que é Creative Commnos¿
Creative Commons é uma organização não governamental sem fins lucrativos localizada em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, através de suas licenças que permitem a cópia e compartilhamento com menos restrições que o tradicional todos direitos reservados. Para esse fim, a organização criou diversas licenças, conhecidas como licenças Creative Commons.
16. Web 2.0 – conceito – níveis.
É um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.
17. Softwares Kompoze – conceito – importância
O HTML, uma linguagem de programação simplificada e de aprendizado rápido que permite alinhar textos e imagens, formando os nossos bem conhecidos websites.. KompoZer é um editor HTML gratuito com as funcionalidades padrão desse tipo de ferramenta. O software segue o padrão WYSIWYG — sigla em inglês que pode ser traduzida como “o que você vê é o resultado final” — logo, não é necessário entender muito de programação para começar a criar seus sites. Mas vale lembrar que o resultado nunca vai ser o ideal utilizando apenas o padrão WYSIWYG, é necessário também um pouco de domínio técnico sobre HTML para que seus sites saiam perfeitos.
18. Objetivos do curso Tecnologias na escola 3
Estudar como as tecnologias computacionais contemporâneas estão mudando os paradigmas da educação, bem como pensar e planejar propostas didáticas de seu uso para potencializar o ensino das artes.
19. Wikis – conceitos e característica
São utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O termo "Wiki wiki" significa "muito-rápido" no idioma havaiano. Este software colaborativo permite a edição colectiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
20. Impacto- vantagens e desvantagens das tecnologias de informação e comunicação na escola contemporânea
Vantagem: Aprendizagem das diversas linguagens, e as suas representações que são usadas nas mais diversas áreas da revolução tecnológicas decodificadas como o computador, os programas multimídias de computação, as Nets redes (sistemas http// e www), os códigos de barras, etc. Outras vantagens - maior acesso, mais interatividade, flexibilidade, continuidade, dentre outras.
Desvantagens: É claro que sempre haverá prós e contras, vantagens e desvantagens como em todas as esferas, mas os resultados comprovam o avanço educacional que essas novas tecnologias trouxeram e isso é um fato que não podemos negar mesmo aqueles que oferecem resistência a essa nova realidade de ensino. Fica a critério de cada um o modo e a finalidade de utilização das ferramentas tangíveis e intangíveis que a tecnologia proporciona tanto em âmbito educacional como em qualquer outro segmento, uma vez que as intenções humanas são imprevisíveis e implícitas em cada um. Afinal quem pode garantir que em um espaço construído para ministração de aulas tradicionais e presenciais não haja pessoas mal intencionadas e desinteressadas?
21. Inclusão digital – conceito – importância
Inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.
22. Exclusão digital – conceito –
As expressões infoexclusão e apartheid digital, por exemplo, são definidas por alguns pensadores como a exclusão de oportunidades de acesso às novas tecnologias da comunicação e informação. Outros tomaram a idéia de infoexclusão com um significado bem mais amplo e a definem como todo e qualquer tipo de exclusão informacional que uma pessoa ou grupo social possa estar submetido.
23. Habilidades que precisamos desenvolver para ler adequadamente no ciberespaço
A virtualização, não é um fenômeno restrito ao espaço informático. Desde as cirurgias plásticas, até os transplantes, os implantes de próteses, ultra-sonografia para identificação do sexo do bebê, tudo faz parte de uma nova etapa e sensação da virtualização do corpo Virtualizamos ainda as percepções, desde as auditivas (telefone), as visuais (tele-presença, TV) bem como as táteis (feedback, joystick dos vídeos game).
Outra noção existente na argumentação de Pierre Lévy diz respeito ao hipertexto enquanto virtualização do texto. A leitura do texto seria uma atualização, enfim um ato criativo de construção de sentidos. Para o autor "ler um texto é reencontrar os gestos têxteis que lhe deram seu nome" (p.36), ou seja, encontrar a problemática do texto. O trabalho da leitura seria recosturar o texto onde possa se estabelecer um sentido. Somente com a entrada da subjetividade humana, que há a virtualização.
O hipertexto é virtual, pois a subjetividade humana entra em processo ao acrescentar ou modificar links. Enfim, a partir do hipertexto, conforme anuncia Lévy, toda leitura tornou-se um ato de escrita.
Sugere ainda que a escrita pode ser vista como processo de virtualização, ou seja, a separação parcial de algo de um corpo vivo, colocação em comum. Pierre Lévy argumenta que "Virtualizante, a escrita dessincroniza e deslocaliza. Ela fez surgir um dispositivo de comunicação no qual as mensagens muito freqüentemente estão separadas no tempo e no espaço de sua fonte de emissão..." (p.38
24. Tipos de leitores no ciberespaço segundo Santaella – contemplativo – movente – imersivo
Leitor contemplativo - surgiu com a necessidade de interagir com o próprio pensamento, com um mundo individual, que necessita do silêncio e de um espaço, onde ele possa realizar suas leituras, comparando-as com outras bibliografias já utilizadas. É aquele que se debruça num livro viajando num mundo, muitas vezes, desconhecido por quem está ao seu redor. O leitor contemplativo, surgiu no século XVI, quando a necessidade de leitura silenciosa, tornou-se indispensável para o desenvolvimento intelectual.
Leitor movente - surgiu com o desenvolvimento econômico e a evolução tecnológica, onde as informações passaram a circular com agilidade e transformando-se em mercadorias, misturando-se com sons e imagens que complementam esta comunicação, numa sociedade cuja memória de muitos indivíduos, devido a este desenvolvimento social, passou a ser instantânea e a transferir tudo para objetos do arcabouço tecnológico, foi preparando um novo tipo de leitor.
Leitor imersivo ou virtual: Indivíduo que originou-se no fim do século XXI, com um novo modo de leitura, que surgiu com a invenção da internet. Leitor que navega, por um universo onde tudo depende da sua própria iniciativa, para descobrir caminhos ainda pouco conhecidos, dentro de um espaço que simula a realidade, chamado de ciberespaço.
O imersivo é o tipo de leitor que navega por nós e nexos, descobrindo através da tela do computador e do clique do mouse, uma linguagem hipermidiática, linguagem esta, que o próprio leitor constrói com outros indivíduos conectados a este mundo do imaginário humano, o ciberespaço.
Este leitor, pode ler em qualquer hora e em qualquer lugar, os textos incrementados de sons e imagens, pois ele, possui ferramentas que, com o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade, foi surgindo para facilitar a vida do homem e possibilitar novas descobertas.
25. Motivos para criar um blog segundo Betina Von Staa
1- É divertido;
2- Aproxima professor e alunos;
3- Permite refletir sobre suas colocações;
4- Liga o professor ao mundo;
5- Amplia a aula;
6- Permite trocar experiências com os colegas;
7- Torna o trabalho visível.
26. Método comparativo – método multipropósito.
MÉTODO COMPARATIVO: É o trabalho que envolve o conhecer, o apreciar e o fazer através da comparação entre várias obras de arte de diversos períodos para que o aluno perceba as diferenças e as similaridades.
MÉTODO MULTIPROPÓSITO: Um programa de ensino de arte onde o fazer se dá em função da leitura a obra de arte, articulando com outras áreas do conhecimento de maneira interdisciplinar.


Acerca de Pareyson, Estética e Arte

Ozair Mendes Batista
Ao refletir sobre a Estética, Pareyson* (2001) mostra que a filosofia não normatiza, não legisla sobre a experiência estética, mas especula sobre esta experiência, reflete sobre os problemas da beleza e da arte, reflexão essa que se constrói sobre a experiência estética. Nesse sentido, a estética não terá normas. Ela se servirá da poética e da crítica para direcionar normas e regras à arte.
Assim, "a estética é e não pode deixar de ser filosofia" (PAREYSON, 2001,p.4), por manter sua autonomia de reflexão sobre a experiência estética. Com efeito, é a partir da experiência sempre aberta e histórica que a filosofia se renova continuamente estimulada pelos problemas que ela faz surgir da experiência. E, é por isso também, que a natureza da estética é ampla, na medida em que não é normativa, como o faz a poética, e não agrega diferentes preceitos a fim de julgar o que é arte, papel da teoria de arte e da crítica.

ARTE É CONSTRUIR, É CONHECER, É EXPRIMIR (ALÉM DE CONSUMIR)


Cédina Pereira de Melo Alves


Luigi Pareyson foi um dos maiores filósofos italianos, foi ativo militante politico, colocando-se contra o regime fascista italiano. Deu aulas na Universidade de Turim e na Universidade Nacional de Cuyo, em Mendonça, na Argentina. Sua competência gerou mais competência, tato que alguns de seus alunos tornaran-se tanto ou mais famosos, como Gianni Vattimo, Umberto Eco e Mario Perniola.
Sua obra se liga à à Filosofia da Existência, à Hermenêutica, à Filosofia da Religião e à Estética.
Como definir Estética sempre se apresentará como um desafio, uma abertura de sentido múltiplo e difuso no âmbito das artes, também sobre ela refletiu Pareyson , pois que os preceitos que compreendem a natureza e a tarefa da estética são de caráter filosófico e se diferenciam dos conceitos de poética e de crítica de arte.
Pareyson afirma que “estética” não pode ser explicada pela sua raiz etimológica, pois que o romantismo alemão a usa para evidenciar a relação entre o belo e o sentimento, sendo usado como referencial para defini-la o surgimento da arte moderna,segundo a qual o belo, no sentido clássico, não era mais objeto da arte. Logo, esta reflexão levou a idéia de que a beleza não estaria no objeto, mas no resultado da arte. Esse processo leva ao entendimento atual que o termo estética, como toda a teoria, refere-se ao belo, num sentido amplo,onde quer que ele se expresse, seja no mundo sensível ou inteligível.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Construção do Conhecimento através da Arte: Arte é Conhecimento, é Construção, é Expressão e é Consumo

A Construção do Conhecimento através da Arte: Arte é Conhecimento, é Construção, é Expressão e é Consumo

Arte é Conhecimento, é Construção, é Expressão e é Consumo

O artista influencia o mundo no qual vive e é por ele influenciado. Do conceito original da arte (fazer com correção, com técnica, com engenho) dos antigos gregos, pouco sobrou. Não se busca a arte para o deleite do espírito, mas porque está na moda, porque faz parte de um estilo de vida, porque dá status, porque serve à decoração. Consome-se arte, o século XXI não usufrui a arte, não se deixa tocar por ela em seus sentimentos, visão de mundo, percepção do que é belo, bom. Assim, o artista produz uma obra que remete à fragmentação capitalista e o sistema o imprensa contra a parede gerando conformismo, alienação ou negação, expressa nas obras que fazem parte do atual momento do mundo.
Objeto de consumo, a arte não está ao alcance de todos, gera exclusão, elitiza-se, limita a produção artística a uma mercadoria que pode ser comprada por aqueles que detém o poder econômico e não como área do conhecimento, cuja fruição leva à cidadania, ao questionamento do mundo e à interferência neste mundo.
Este vídeo foi criado para uma apresentação sobre a temática "Pop: arte de consumo?", retirada do livro A Sociedade de Consumo, de Jean Baudrillard, pela turma de jornalismo do II semetre, na disciplina Teorias da Comunicação.  O crédito é de Cristiano Contreiras

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. ESTÁGIO

A seguir temos na íntegra a Lei do Estágio para os universitários, acha visto que muitos colegas ainda questionam a necessidade do uso do Estágio e seu amparamento legal.
Por: Marcelo Xavier Travassos
 
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art.
428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494,
de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994,
o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparaçãopara o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, deeducação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidadeprofissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares daetapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovaçãoe obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular eobrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas peloestudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no 
§ 2o do mesmo dispositivo, nãocria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensinomédio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens eadultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de
compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V – cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de
descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso
II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE

Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO

Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428. ......................................................................
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.......................................................................
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado).” (NR)
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008

sábado, 27 de novembro de 2010

A História na obra e a obra na história: Temporalidade e intemporalidade da Arte


Uma breve reflexão:

Por: Cédina Pereira de Melo Alves




                        “É necessário um ulterior aprofundamento das relações da arte com a história. Estas relações são duplas, porque, por um lado, dizem respeito à sua emergência da história e, por outro, à sua presença nela; de uma parte, à sua intemporalidade e, de doutra, à sua temporalidade.
                        Por um lado, a obra de arte emerge da história: ela nasce numa determinada situação histórica e com um preciso condicionamento temporal, mas não é produzida pela história que a precede, porque, de preferência, dela extrai sustento e nutrição, e, dela nascendo, detém o fluxo horizontal do tempo para dele sair verticalmente, e para fixar-se num valor doravante intemporal: universal, isto é, onirreconhecível, eviterno, isto é, perene. Por outro lado, a obra reimerge na história: longe de reduzir-se a um simples momento do fluxo temporal, é capaz de, ela própria, produzir história, porque com a exemplaridade de seu valor suscita, através de si, uma vida de imitações, retomada e desenvolvimentos que, de maneira variada, nela se inspiram[...]”(Fusari, Maria Felisminda de Rezende e Ferraz, Maria Heloísa Corrrêa de Toledo. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2001
                        De forma quase que poética, o que esta sendo colocado é que a Arte é um instrumento utilizado para o conhecimento, e que se encontra em constante mutação, ficando a mercê de sua definição o tempo e espaço do povo que a pleiteia.
                        Logo o tempo é um fator preponderante em sua definição, é ele que determina quando, como e de que forma o objeto de apreciação ser considerado ARTE.