sábado, 4 de dezembro de 2010

Professor é facilitador de aprendizagem. E quando se faz reflexões sobre o fazer pedagógico...

OZAIR MENDES BATISTA


O que é ser professor hoje?



É ser multimidia, dominar várias linguagens, estar antenado com o que se passa no mundo, na vida da escola, dos alunos, do País.
É ser consciente de que apenas assumindo por inteiro a sua função de educador, de que as pessoas são trasformadas pela educação, começando por si mesmo, que o mundo todo muda, se renova, recupera valores.
é acreditar que somente na educação continuada que repousa a dignidade profissional e social, que hoje encontra-se tão degastada.

é respeitar o aluno, fazendo da sala de aula uma comunidade científica, que produz conhecimento e que reflete sobre o conhecimento já produzido, acumulado.

Quem sou eu (professor) neste contexto?

O professor que procura sua atualização, sua valorização, sua inserção social de forma digna. Que não tem medo do novo. Que venha, pois também irei ao seu encontro, permutando saberes e experiências, acreditando na vida, nas pessoas e na educação.

Como sou como aprendiz diante de uma situação inovadora?

Uma pessoa comum, com dificuldades, mas com abertura para o novo. Pertenço a uma geração de transição, que não conheceu na infância o que hoje é visto como normal, trivial mesmo, como celulares, i-pods, minitops, laptops, que ainda tem dificuldades em operar uma calculadora científica, mas que tem um enorme potencial para aprender e crescer.

Como lido com as inovações que chegam às escolas?

Não lido. Nas escolas que já trabalhei e na qual ainda trabalho, as inovações já não são tão novas assim. Televisão, DVD, retroprojetor e olha lá. Ainda existem as dificuldades de uso. Os equipamentos são pesados, há as dificuldades de transporte, de agendamento, pois que a escola é continuadamente roubada nas poucas coisas que possui, nos mínimos recursos disponíveis. Resta-me a esperança de um dia usufruir de um laboratório de informática com programas criativos, inovadores, acesso à rede, atividades interativas, colaborativas, como as que estou tendo no curso de Artes Visuais. Meu nome é esperança.




EXPERIÊNCIAS

FAZER, ERRAR, TORNAR A FAZER, ATÉ ACERTAR. O RÍTMO INTENSIVO DO CURSO, AS VÁRIAS LINGUAGENS A DOMINAR, MULTIPLOS CONHECIMENTOS A VIVENCIAR.
SEMINÁRIOS, DEBATES, AJUSTAMENTOS, COBRANÇAS. O ETERNO CICLO A SE REPETIR.
DAS CAVERNAS AOS MUROS DAS GRANDES CIDADES, DO CARVÃO À TINTA ACRÍLICA, VÁRIOS MATERIAIS, SUPORTES, ATÉ CHEGAR POR FIM, AO TECNOLÓGICO, À ARTE COMPUTACIONAL, ÀS VÁRIAS FORMAS DE EXPRESSÃO, DE MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA.
É O TEMPO DITANDO PARADIGMAS ARTÍSTICOS E TAMBÉM SENDO MUDADO. O ARTISTA INFLUENCIA E É INFLUENCIADO. CRIA, RECRIA, É RECRIADO.
NAS ESCOLAS NOVAS TECNOLOGIAS, MÍDIAS, FORMAS DE COMUNICAÇÃO.
TUDO É ARTE, TUDO EXPRESSA ESSE TEMPO MARCADO PELA INCONSTÂNCIA, PELO ETERNO TRANSMUTAR, TRANSFORMAR. EFEMERIDADES, RELAMPAGOS DE BELEZA, DE SENTIMENTOS, DE ÉTICAS E ESTÉTICAS.
TUDO É DESCARTÁVEL, ATÉ A ARTE (OU ISTO NÃO É ARTE?)
TUDO É EXPERIMENTAL, INTERATIVIDADE.
CRUZ CREDO GUIMARÃES ROSA! QUE SERTÃO É ESSE PERFOMÁTICO?
TUDO VALE, TUDO PODE, DESDE QUE PROVOQUE, ESPICASSE, INTERFIRA, INTERVENHA NO MEIO, NO SENTIR, NA PERCEPÇÃO DAS PESSOAS.
(O QUE NÃO SE FAZ, NO MEDO, PARA NÃO PERDER NOTA?).
Andrea Cristina Alves; Cédina Pereira de Melo Alves; Junio Dos Reis Pereira; Ozair Mendes Batista

Um dos nossos primeiros trabalhos, iniciando-nos nas diferentes linguagens a se trabalhar nas Artes Visuais.



ROTEIRO DE ESTUDOS - CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO

ANDREA CRISTINA ALVES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE ARTES
Pró-licenciatura Artes Visuais
PÓLO: UNAÍ-MG
CURSO: ARTES VISUAIS
MÓDULO XVIII
ACADÊMICA: ANDREA CRISTINA ALVES
ROTEIRO DE ESTUDOS




1. Procure definir o conceito de rede.
O termo genérico “rede” define um conjunto de entidades (objectos, pessoas, etc.) interligados uns aos outros. Uma rede permite assim circular elementos materiais ou imateriais entre cada uma destas entidades, de acordo com regras bem definidas.
• rede (em inglês network): Conjunto dos computadores e periféricos conectados uns aos outro. Note que dois computadores conectados constituem por si só uma rede mínima.
• instalação (em inglês networking): instalação dos instrumentos e das tarefas que permitem ligar computadores para que possam partilhar recursos em rede.
2. Defina de forma ampla Ciberespaço – possibilidades – recursos disponíveis –
O mundo que se acessa ao entrar na Internet, chamado de ciberespaço, é formado por uma série de dados que aparecem em forma de textos, sons ou imagens. Pode-se dizer que um de seus grandes diferenciais é o fato de a organização, a manipulação e a troca de informações dependerem da interação do usuário, que pode atuar de maneiras diferenciadas para obter resultados com os recursos disponíveis na Rede. A isso se chama “navegar”.
Navegar é mais do que visitar passivamente um universo predefinido de informações. Ao navegar, o internauta interfere no ciberespaço, reorganizando o fluxo de informações das quais ele é composto. Por isso, de certa forma, ele é um leitor-autor, pois, ao escolher suas ações na Web com seus “cliques”, interfere no modo, no tempo e na ordem com que as informações são apresentadas.
Esse tipo de navegação aberta é possível porque a Internet é composta pela hipermídia, definida por quatro características básicas:
• a mistura de diferentes linguagens, tais como verbais (textos), visuais (fotografias, desenhos, gráficos), sonoras (músicas, efeitos sonoros), audiovisuais (filmes, games, simulações etc.);
• a articulação em hipertextos;
• recursos de apoio à navegação (mapas, roteiros, sistemas de busca);
• e a interação (SANTAELLA, 2004).
3. Procure entender a Proposta ou Abordagem Triangular – suas finalidades – e como esta abordagem direciona o ensino de Arte.

A arte necessita ser considerada um corpo organizado de conhecimentos que exige o mesmo tipo de substância e de rigor intelectual esperados das ciências exatas e humanísticas.
Para passar a ocupar um lugar mais central num currículo escolar equilibrado, a disciplina Artes necessita de conteúdo próprio e substancial. Com a finalidade de elevar o seu nível de ensino, elaborou-se uma proposta denominada Discipline-Based Art Education (DBAE).
Na construção de conhecimentos em arte, o DBAE valoriza não só a produção artística, mas também as informações culturais e históricas, bem como a análise das obras. Esse modo de ensinar arte baseia-se em senti-la, compreendê-la na sua dimensão histórica, apreciá-la esteticamente, analisá-la e refletir sobre ela com espírito crítico, o que requer as quatro instâncias do conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a história da arte.
Aqui no Brasil, a professora Ana Mae Barbosa adaptou a teoria DBAE ao nosso contexto, denominando-a Proposta Triangular por envolver três vertentes: o fazer artístico, a leitura da imagem (obra de arte) e a história da arte. Diz Ana Mae (1991, p. 10): "O que a arte na escola principalmente pretende é formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte (...). A escola seria a instituição pública que pode tornar o acesso à arte possível para a vasta maioria dos estudantes em nossa nação (...)".
No Brasil, nosso maior problema é a alfabetização, isto é, há a necessidade urgente de se enfatizar a leitura de palavras, gestos, ações, imagens, prioridades, desejos, expectativas. Como explicita ainda Ana Mae (1995, p. 63, grifos nossos): "Num país onde os políticos ganham eleições através da televisão, a alfabetização pela leitura da imagem é fundamental, e a leitura da imagem artística, humanizadora".
4. O que é cultura¿ O que é cultura digital¿ Quais competências humanas foram criadas, segundo Lévy, com o conceito de cultura digital¿
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Cultura digital é a cultura da contemporaneidade, cujo uso e práticas emergem integralmente do mundo digital (nerds, hackers, gamers, produsers, entre tantos outros), mas também usos e práticas cuja vivência é “mais instrumental”, seja porque ainda ligados à indústria cultural do século XX ou mesmo porque adeptos das práticas tradicionais e populares.
Educar na Cultura Digital vai além de compreender as tecnologias digitais como ferramentas de ensino. Trata-se, substancialmente, de formar o cidadão para a apropriação de novos códigos e linguagens da era digital para seu próprio desenvolvimento intelectual, cultural e exercício responsável e ético de novas práticas sociais.
5. O que diz as pesquisas sobre o uso das Tecnologias de Informações e Comunicação pelos brasileiros. Verifique as estatísticas.
As TiCs fazem parte do dia a dia das pessoas. O Brasil tem um setor privado forte e competitivo. A taxa de penetração, mesmo da internet, embora menor do que dos serviços de telecomunicações, é significativa, se comparada com outros países da região. O e-government merece destaque. O país tem muitos bons exemplos na oferta de serviços digitais de governo para a sua população. Nesses quesitos, o Brasil se classifica na 18ª posição, quando se analisa a e - participação e 19ª posição no uso eficiente da TIC pelo governo.
Outro aspecto bastante importante são as universidades de qualidade e suas pesquisa e desenvolvimento, gerando produtos inovadores. A capacidade brasileira para a inovação o coloca em 29ª posição entre os países pesquisados e em 31ª posição entre os países que exportam tecnologia high-tech. Os institutos de pesquisa brasileiros são qualificados, situando-se entre os 36 melhores.
Dois são os maiores problemas do Brasil. A exclusão educacional é o mais grave. Apesar de o país contar com centros de excelência em pesquisa, poucos são os brasileiros que têm acesso à boa qualidade acadêmica. A estrutura educacional é insuficiente e frágil a partir do sistema básico. O país figura na 98ª posição na qualidade da educação de matemática e ciências; na 112ª posição na qualidade do sistema educacional e na 111ª posição na qualidade das escolas públicas. O segundo problema é o ambiente legal. O país tem excesso de regulação, intervenção e burocracia. O tempo para se abrir uma empresa o coloca na 115ª posição. O número de procedimentos necessários para iniciar um negócio o situa no 115º lugar. Os efeitos dos impostos, em 122º; e o excesso de regulação, em 121º.
O governo lançou um programa de qualificação da educação brasileira, que inclui levar a banda larga e a internet para todas as escolas públicas. É claro que tudo o que for feito para ampliar o acesso à tecnologia da informação será bem-vindo e trará efeitos muito importantes. Mas todos sabemos que melhorar o sistema educacional é um trabalho de longo prazo. A atuação mais fácil, que irá repercutir imediatamente nos indicadores do ranking brasileiro seria, é claro, cortar a burocracia e melhorar a eficiência do ambiente estatal brasileiro.
6. Estude sobre softwares livres. Conceitos – importância – exemplos de softwares livres – posição do governo Brasileiro sobre softwares livres – licença de softwares livres – tipos
Software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. O conceito de livre se opõe ao conceito de software restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. Sua importância reside na liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em quantas máquinas quiser, em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo fornecedor.
O linux é um exemplo de software livre. Um outro exemplo de software livre é o Firefox, um navegador que permite uma navegação rápida, segura e eficiente, permitindo que o usuário continue a usar outros navegadores.
Os software livres podem ser:
Open Source (código fonte do software é distribuído e os termos de licença permitem que o software seja modificado e redistribuí¬do com as mesmas liberdades do softwareoriginal);
Software livre comercial (Esta categoria inclui modelos de negócios
em software livre que são baseados em serviços de valor agregado, como
empacotamento e venda de diversos softwares livres integrados
(distribuições Linux) e outros que geram receita com serviços
complementares á esta atividade, como venda de hardware especí¬fico,
serviços e customização de software);
Freeware: o código fonte não está disponível; ele é distribuído na sua forma binária (programa executável) e não pode ser modificado. Entretanto, pode ser copiado e
distribuí¬do gratuitamente. Exemplos: plugins e leitores como Adobe
Acrobat Reader e Real Player.
Shareware e Software Proprietário/Comercial: Um software proprietário comercial é distribuído sem seu código fonte. É
normalmente comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa
licença define uma série de termos os quais o usuário deve respeitar
para estar habilitado a usar o software. Porque o código fonte não está
acessível É tecnicamente impossí¬vel modificar o software. Exemplos:
Microsoft Windows e Winzip.
7. Papel do professor frente as novas tecnologias.
A evolução da tecnologia vem provocando uma revolução no ensino. De fato, nos dias de hoje está impossível controlar discentes e doscentes a se limitarem em um espaço de sala de aula, onde a internet proporciona um leque de extensão de novos conhecimentos para estes. Assim como há aceitação dessa nova maneira de trabalhar suas aulas, há professores que rejeitam e não aceitam utilizar essa tecnologia. Isso se dá por motivos como: a falta de experiência com o manejo das técnicas da informática básica, desconhecimento sobre como aplicar um novo jeito de aprendizagem utilizando a tecnologia e também como inserir na escola a idéia de se trabalhar diferente do modelo tradicional existente, entre outros.
8. Blogs – conceito – importância na educação – tipos de blogs
Um blog é uma página pessoal, atualizada periodicamente, em que os usuários podem trocar experiências, comentários etc., geralmente relacionados com uma determinada área de interesse. A importância do blog na educação é que o professor pode por meio dele educar e interagir cada vez mais com seus alunos e com outros professores, trocando experiências em um plano mais descontraído. Os blogs podem ser blogs informativos; interativos/educativos; escolares/educacionais e diversos.
9. Políticas Publicas que promovem o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação – objetivos – exemplos.
A inserção das mídias nas escolas não é algo tão atual quanto pode parecer, mas no momento em que os computadores e as mídias digitais começaram a chegar no espaço escolar, causou-se um certo estranhamento, principalmente por parte dos professores de como utilizá-las em suas aulas. Antes das mídias digitais, já eram utilizados nas escolas o vídeo, a televisão, o cinema, o som, porém de forma mecanicista e com poucas possibilidades de interação e produção por parte dos alunos, os quais ocupavam uma posição passiva no processo de ensino aprendizagem, centrado na mera transmissão de conteúdos e informações por parte do professor.
Com o advento das tecnologias digitais e sua popularização, as mesmas foram adentrando também os espaços escolares e exigindo uma nova postura e concepção do processo educativo. As tecnologias digitais impuseram à sociedade contemporânea novas formas de informação e comunicação e, possibilitaram uma maior interação. No espaço escolar, as mídias digitais possibilitam uma maior interatividade entre os produtos e os alunos, possibilitando aos mesmos de forma mais dinâmica a criação, recriação, co-criação.
Porém, inovar o processo de ensino-aprendizagem não significa apenas trocar as mídias do vídeo, cinema, som, etc pelas mídias digitais. É preciso uma nova postura do professor, um novo olhar sobre o aluno e sua condição ativa no seu próprio processo de aquisição do conhecimento, onde o professor deixa de ter o papel centralizador de transmissor, assumindo uma postura de Mediação. De acordo com Moran, todas as mídias educam, porém "estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação." (MORAN, [1]) Logo, todas as mídias devem ser utilizadas nesta nova concepção de construção do conhecimento.
Exemplo: TV Escola ¬- é um canal de televisão do Ministério da Educação que capacita, aperfeiçoa e atualiza educadores da rede pública desde 1996. Sua programação exibe, nas 24 horas diárias, séries e documentários estrangeiros e produções próprias.
10. Portal Domínio Publico – Site Objetivos Educacionais – Rede Interativa Virtual de Educação – Portal do Professor – função – objetivos.
Portal Domínio Público - ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
Portal do Professor – O Portal do Professor disponibilizado na rede pelo MEC possui grande quantidade de recursos tecnológicos além de aulas, softwares, jornais, e conteúdos pedagógicos e já pode ser acessado no link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br.
Rede Interativa Virtual de Educação - RIVED - O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem.
11. Objetivos - importância do projeto “Um computador por Aluno (UCA).
Projeto Um Computador Por Aluno (UCA) tem a finalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas. Sua importância reside em promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computador portátil (laptop) para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas. A introdução da informática como ferramenta pedagógica é essencial à formação dos estudantes. As novas tecnologias possibilitam o desenvolvimento de habilidades que estão sendo exigidas pelo mercado de trabalho e ampliam o aprendizado. Os alunos poderão se organizar em grupo, comunicar-se através da Internet, pesquisar e localizar, sintetizar e divulgar informações.
12. Características do leitor contemplativo, leitor movente, leitor imersivo.
Leitor contemplativo - surgiu com a necessidade de interagir com o próprio pensamento, com um mundo individual, que necessita do silêncio e de um espaço, onde ele possa realizar suas leituras, comparando-as com outras bibliografias já utilizadas. É aquele que se debruça num livro viajando num mundo, muitas vezes, desconhecido por quem está ao seu redor. O leitor contemplativo, surgiu no século XVI, quando a necessidade de leitura silenciosa, tornou-se indispensável para o desenvolvimento intelectual.
Leitor movente - surgiu com o desenvolvimento econômico e a evolução tecnológica, onde as informações passaram a circular com agilidade e transformando-se em mercadorias, misturando-se com sons e imagens que complementam esta comunicação, numa sociedade cuja memória de muitos indivíduos, devido a este desenvolvimento social, passou a ser instantânea e a transferir tudo para objetos do arcabouço tecnológico, foi preparando um novo tipo de leitor.
Leitor imersivo ou virtual: Indivíduo que originou-se no fim do século XXI, com um novo modo de leitura, que surgiu com a invenção da internet. Leitor que navega, por um universo onde tudo depende da sua própria iniciativa, para descobrir caminhos ainda pouco conhecidos, dentro de um espaço que simula a realidade, chamado de ciberespaço.
O imersivo é o tipo de leitor que navega por nós e nexos, descobrindo através da tela do computador e do clique do mouse, uma linguagem hipermidiática, linguagem esta, que o próprio leitor constrói com outros indivíduos conectados a este mundo do imaginário humano, o ciberespaço.
Este leitor, pode ler em qualquer hora e em qualquer lugar, os textos incrementados de sons e imagens, pois ele, possui ferramentas que, com o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade, foi surgindo para facilitar a vida do homem e possibilitar novas descobertas.

13. Museus Virtuais como Laboratório de Pesquisa em Artes –conceito – importância
O Museu Virtual, assim como outros museus implementados na Internet permitem o acesso imediato e cotidiano do usuário com realidades que talvez ele jamais tivesse oportunidade de conhecer. Tais fatos permitem pensar na constituição do que vimos denominando de uma sociedade virtual.
14. Atelier de artes – conceito – importância-
Espaço virtual que procede a reflexão do fazer artístico e a práxis artística.
15. O que é Creative Commnos¿
Creative Commons é uma organização não governamental sem fins lucrativos localizada em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, através de suas licenças que permitem a cópia e compartilhamento com menos restrições que o tradicional todos direitos reservados. Para esse fim, a organização criou diversas licenças, conhecidas como licenças Creative Commons.
16. Web 2.0 – conceito – níveis.
É um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.
17. Softwares Kompoze – conceito – importância
O HTML, uma linguagem de programação simplificada e de aprendizado rápido que permite alinhar textos e imagens, formando os nossos bem conhecidos websites.. KompoZer é um editor HTML gratuito com as funcionalidades padrão desse tipo de ferramenta. O software segue o padrão WYSIWYG — sigla em inglês que pode ser traduzida como “o que você vê é o resultado final” — logo, não é necessário entender muito de programação para começar a criar seus sites. Mas vale lembrar que o resultado nunca vai ser o ideal utilizando apenas o padrão WYSIWYG, é necessário também um pouco de domínio técnico sobre HTML para que seus sites saiam perfeitos.
18. Objetivos do curso Tecnologias na escola 3
Estudar como as tecnologias computacionais contemporâneas estão mudando os paradigmas da educação, bem como pensar e planejar propostas didáticas de seu uso para potencializar o ensino das artes.
19. Wikis – conceitos e característica
São utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O termo "Wiki wiki" significa "muito-rápido" no idioma havaiano. Este software colaborativo permite a edição colectiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
20. Impacto- vantagens e desvantagens das tecnologias de informação e comunicação na escola contemporânea
Vantagem: Aprendizagem das diversas linguagens, e as suas representações que são usadas nas mais diversas áreas da revolução tecnológicas decodificadas como o computador, os programas multimídias de computação, as Nets redes (sistemas http// e www), os códigos de barras, etc. Outras vantagens - maior acesso, mais interatividade, flexibilidade, continuidade, dentre outras.
Desvantagens: É claro que sempre haverá prós e contras, vantagens e desvantagens como em todas as esferas, mas os resultados comprovam o avanço educacional que essas novas tecnologias trouxeram e isso é um fato que não podemos negar mesmo aqueles que oferecem resistência a essa nova realidade de ensino. Fica a critério de cada um o modo e a finalidade de utilização das ferramentas tangíveis e intangíveis que a tecnologia proporciona tanto em âmbito educacional como em qualquer outro segmento, uma vez que as intenções humanas são imprevisíveis e implícitas em cada um. Afinal quem pode garantir que em um espaço construído para ministração de aulas tradicionais e presenciais não haja pessoas mal intencionadas e desinteressadas?
21. Inclusão digital – conceito – importância
Inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.
22. Exclusão digital – conceito –
As expressões infoexclusão e apartheid digital, por exemplo, são definidas por alguns pensadores como a exclusão de oportunidades de acesso às novas tecnologias da comunicação e informação. Outros tomaram a idéia de infoexclusão com um significado bem mais amplo e a definem como todo e qualquer tipo de exclusão informacional que uma pessoa ou grupo social possa estar submetido.
23. Habilidades que precisamos desenvolver para ler adequadamente no ciberespaço
A virtualização, não é um fenômeno restrito ao espaço informático. Desde as cirurgias plásticas, até os transplantes, os implantes de próteses, ultra-sonografia para identificação do sexo do bebê, tudo faz parte de uma nova etapa e sensação da virtualização do corpo Virtualizamos ainda as percepções, desde as auditivas (telefone), as visuais (tele-presença, TV) bem como as táteis (feedback, joystick dos vídeos game).
Outra noção existente na argumentação de Pierre Lévy diz respeito ao hipertexto enquanto virtualização do texto. A leitura do texto seria uma atualização, enfim um ato criativo de construção de sentidos. Para o autor "ler um texto é reencontrar os gestos têxteis que lhe deram seu nome" (p.36), ou seja, encontrar a problemática do texto. O trabalho da leitura seria recosturar o texto onde possa se estabelecer um sentido. Somente com a entrada da subjetividade humana, que há a virtualização.
O hipertexto é virtual, pois a subjetividade humana entra em processo ao acrescentar ou modificar links. Enfim, a partir do hipertexto, conforme anuncia Lévy, toda leitura tornou-se um ato de escrita.
Sugere ainda que a escrita pode ser vista como processo de virtualização, ou seja, a separação parcial de algo de um corpo vivo, colocação em comum. Pierre Lévy argumenta que "Virtualizante, a escrita dessincroniza e deslocaliza. Ela fez surgir um dispositivo de comunicação no qual as mensagens muito freqüentemente estão separadas no tempo e no espaço de sua fonte de emissão..." (p.38
24. Tipos de leitores no ciberespaço segundo Santaella – contemplativo – movente – imersivo
Leitor contemplativo - surgiu com a necessidade de interagir com o próprio pensamento, com um mundo individual, que necessita do silêncio e de um espaço, onde ele possa realizar suas leituras, comparando-as com outras bibliografias já utilizadas. É aquele que se debruça num livro viajando num mundo, muitas vezes, desconhecido por quem está ao seu redor. O leitor contemplativo, surgiu no século XVI, quando a necessidade de leitura silenciosa, tornou-se indispensável para o desenvolvimento intelectual.
Leitor movente - surgiu com o desenvolvimento econômico e a evolução tecnológica, onde as informações passaram a circular com agilidade e transformando-se em mercadorias, misturando-se com sons e imagens que complementam esta comunicação, numa sociedade cuja memória de muitos indivíduos, devido a este desenvolvimento social, passou a ser instantânea e a transferir tudo para objetos do arcabouço tecnológico, foi preparando um novo tipo de leitor.
Leitor imersivo ou virtual: Indivíduo que originou-se no fim do século XXI, com um novo modo de leitura, que surgiu com a invenção da internet. Leitor que navega, por um universo onde tudo depende da sua própria iniciativa, para descobrir caminhos ainda pouco conhecidos, dentro de um espaço que simula a realidade, chamado de ciberespaço.
O imersivo é o tipo de leitor que navega por nós e nexos, descobrindo através da tela do computador e do clique do mouse, uma linguagem hipermidiática, linguagem esta, que o próprio leitor constrói com outros indivíduos conectados a este mundo do imaginário humano, o ciberespaço.
Este leitor, pode ler em qualquer hora e em qualquer lugar, os textos incrementados de sons e imagens, pois ele, possui ferramentas que, com o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade, foi surgindo para facilitar a vida do homem e possibilitar novas descobertas.
25. Motivos para criar um blog segundo Betina Von Staa
1- É divertido;
2- Aproxima professor e alunos;
3- Permite refletir sobre suas colocações;
4- Liga o professor ao mundo;
5- Amplia a aula;
6- Permite trocar experiências com os colegas;
7- Torna o trabalho visível.
26. Método comparativo – método multipropósito.
MÉTODO COMPARATIVO: É o trabalho que envolve o conhecer, o apreciar e o fazer através da comparação entre várias obras de arte de diversos períodos para que o aluno perceba as diferenças e as similaridades.
MÉTODO MULTIPROPÓSITO: Um programa de ensino de arte onde o fazer se dá em função da leitura a obra de arte, articulando com outras áreas do conhecimento de maneira interdisciplinar.


Acerca de Pareyson, Estética e Arte

Ozair Mendes Batista
Ao refletir sobre a Estética, Pareyson* (2001) mostra que a filosofia não normatiza, não legisla sobre a experiência estética, mas especula sobre esta experiência, reflete sobre os problemas da beleza e da arte, reflexão essa que se constrói sobre a experiência estética. Nesse sentido, a estética não terá normas. Ela se servirá da poética e da crítica para direcionar normas e regras à arte.
Assim, "a estética é e não pode deixar de ser filosofia" (PAREYSON, 2001,p.4), por manter sua autonomia de reflexão sobre a experiência estética. Com efeito, é a partir da experiência sempre aberta e histórica que a filosofia se renova continuamente estimulada pelos problemas que ela faz surgir da experiência. E, é por isso também, que a natureza da estética é ampla, na medida em que não é normativa, como o faz a poética, e não agrega diferentes preceitos a fim de julgar o que é arte, papel da teoria de arte e da crítica.

ARTE É CONSTRUIR, É CONHECER, É EXPRIMIR (ALÉM DE CONSUMIR)


Cédina Pereira de Melo Alves


Luigi Pareyson foi um dos maiores filósofos italianos, foi ativo militante politico, colocando-se contra o regime fascista italiano. Deu aulas na Universidade de Turim e na Universidade Nacional de Cuyo, em Mendonça, na Argentina. Sua competência gerou mais competência, tato que alguns de seus alunos tornaran-se tanto ou mais famosos, como Gianni Vattimo, Umberto Eco e Mario Perniola.
Sua obra se liga à à Filosofia da Existência, à Hermenêutica, à Filosofia da Religião e à Estética.
Como definir Estética sempre se apresentará como um desafio, uma abertura de sentido múltiplo e difuso no âmbito das artes, também sobre ela refletiu Pareyson , pois que os preceitos que compreendem a natureza e a tarefa da estética são de caráter filosófico e se diferenciam dos conceitos de poética e de crítica de arte.
Pareyson afirma que “estética” não pode ser explicada pela sua raiz etimológica, pois que o romantismo alemão a usa para evidenciar a relação entre o belo e o sentimento, sendo usado como referencial para defini-la o surgimento da arte moderna,segundo a qual o belo, no sentido clássico, não era mais objeto da arte. Logo, esta reflexão levou a idéia de que a beleza não estaria no objeto, mas no resultado da arte. Esse processo leva ao entendimento atual que o termo estética, como toda a teoria, refere-se ao belo, num sentido amplo,onde quer que ele se expresse, seja no mundo sensível ou inteligível.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Construção do Conhecimento através da Arte: Arte é Conhecimento, é Construção, é Expressão e é Consumo

A Construção do Conhecimento através da Arte: Arte é Conhecimento, é Construção, é Expressão e é Consumo

Arte é Conhecimento, é Construção, é Expressão e é Consumo

O artista influencia o mundo no qual vive e é por ele influenciado. Do conceito original da arte (fazer com correção, com técnica, com engenho) dos antigos gregos, pouco sobrou. Não se busca a arte para o deleite do espírito, mas porque está na moda, porque faz parte de um estilo de vida, porque dá status, porque serve à decoração. Consome-se arte, o século XXI não usufrui a arte, não se deixa tocar por ela em seus sentimentos, visão de mundo, percepção do que é belo, bom. Assim, o artista produz uma obra que remete à fragmentação capitalista e o sistema o imprensa contra a parede gerando conformismo, alienação ou negação, expressa nas obras que fazem parte do atual momento do mundo.
Objeto de consumo, a arte não está ao alcance de todos, gera exclusão, elitiza-se, limita a produção artística a uma mercadoria que pode ser comprada por aqueles que detém o poder econômico e não como área do conhecimento, cuja fruição leva à cidadania, ao questionamento do mundo e à interferência neste mundo.
Este vídeo foi criado para uma apresentação sobre a temática "Pop: arte de consumo?", retirada do livro A Sociedade de Consumo, de Jean Baudrillard, pela turma de jornalismo do II semetre, na disciplina Teorias da Comunicação.  O crédito é de Cristiano Contreiras