domingo, 21 de novembro de 2010

A FILOSOFIA NA ARTE

Por: Marcelo Xavier Travassos

Breve Reflexão


Escrevo este artigo, após a apresentação ocorrida no último encontro presencial, do curso de Artes Visuais, da UNIMONTES, com pólo em Unaí. Onde o grupo do cursista: Thiarley, passou um vídeo da TV Escola: Isto é Arte?, Onde o filósofo: Celso Favaretto, tentava demonstrar o conceito de Arte. Lembro-me bem da seguinte frase, que ele disse: “muita obra moderna é um belo horror!”. Ele se fundamenta no pensamento que: “de modo geral há uma concepção de Arte e uma imagem da Arte pelo artista fixado pela tradição romântica, que identifica obra, como obra prima. Obra prima, que tá no museu. Nisso ele define que obra prima, esta dentro de uma categoria muito específica, que se chama: BELEZA, no que se refere a Harmonia, perfeição, acabamento, unicidade...”. Ele também coloca que a Arte é histórica e social, o gosto não é eterno, mas sim histórico. Relata também da transição da arte que precede o séc. XIX, para a contemporaneidade.
Por fim ele deixa claro que na Arte não existe mais distinção entre o belo e o feio, ambos tem o seu devido lugar dentro do tempo e que ela sofreu as seguintes mudanças:
·         Mudança do Conceito de Arte;
·         Mudança da figura do Artista;
·         Mudança na Apresentação Social da Arte.

A seu ver a Arte portanto é “a experiência da delicadeza, das nuance-as,” de modo que o observador possa perceber outras coisas, além do que está vendo.
Caso você se interesse pelo vídeo eu o postei no meu blog:
E é a partir deste vídeo que resolvi escrever este artigo, onde iremos tratar da visão do PENSAR A ARTE DENTRO DA ARTE, através da Filosofia.



1 O SENSO E O SENSÍVEL


Como vimos anteriormente, nem todo o discurso sobre a beleza da arte é também um belo discurso. A filosofia sempre teve dificuldade de lidar com o belo artístico, pois ele parece pertencer exclusivamente ao domínio do gosto individual e é certo que “gosto não se discute”. Afinal, como fazer uma investigação sobre um objeto que não se deixa traduzir na forma de leis necessárias e gerais?
Sem dúvida foi a partir daí que surgiu o termo “estética”, tendo como origem a expressão aisthesis, que vem do grego e quer dizer: percepção de através dos sentidos e/ou dos sentimentos”, criado pelo alemão Alexander Baumgarten(1714-1762).
Logo a diferença entre a Arte e a Estética, é que a primeira tem como objetivo a condição do observador sentir e não para pensar, apregoando-se no meio social; já a segunda vem com o sentido de uma ciência da sensibilidade, que visa algo que pode se mostrar vago e obscuro.
Um bom exemplo é a escultura de Augeste Rodin (1840-1917) - Escultor Francês. La Danaide, 1889:


Se tocarmos a superfície desta obra prima, nos decepcionaremos ao notar que a figura que parece de carne, quente e cheia de sensualidade, na verdade é de mármore; fria e rígida como a morte. A experiência sensível de um toque pode, portanto, impossibilitar a percepção da obra como uma coisa bela. Eis aí um forte indício de que a fruição da beleza na arte não coincide inteiramente com a mera experiência sensorial, mas exige também a participação do pensamento.
REFERÊNCIA


<http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/>, acessado em:13/11/10, às 08h:49m;
< http://proinfo100h.profmarceloxt.com.br/>, acessado em:13/11/10, às 09h:25m;

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