O artista influencia o mundo no qual vive e é por ele influenciado. Do conceito original da arte (fazer com correção, com técnica, com engenho) dos antigos gregos, pouco sobrou. Não se busca a arte para o deleite do espírito, mas porque está na moda, porque faz parte de um estilo de vida, porque dá status, porque serve à decoração. Consome-se arte, o século XXI não usufrui a arte, não se deixa tocar por ela em seus sentimentos, visão de mundo, percepção do que é belo, bom. Assim, o artista produz uma obra que remete à fragmentação capitalista e o sistema o imprensa contra a parede gerando conformismo, alienação ou negação, expressa nas obras que fazem parte do atual momento do mundo.
Objeto de consumo, a arte não está ao alcance de todos, gera exclusão, elitiza-se, limita a produção artística a uma mercadoria que pode ser comprada por aqueles que detém o poder econômico e não como área do conhecimento, cuja fruição leva à cidadania, ao questionamento do mundo e à interferência neste mundo.
Este vídeo foi criado para uma apresentação sobre a temática "Pop: arte de consumo?", retirada do livro A Sociedade de Consumo, de Jean Baudrillard, pela turma de jornalismo do II semetre, na disciplina Teorias da Comunicação. O crédito é de Cristiano Contreiras
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