sábado, 4 de dezembro de 2010

ARTE É CONSTRUIR, É CONHECER, É EXPRIMIR (ALÉM DE CONSUMIR)


Cédina Pereira de Melo Alves


Luigi Pareyson foi um dos maiores filósofos italianos, foi ativo militante politico, colocando-se contra o regime fascista italiano. Deu aulas na Universidade de Turim e na Universidade Nacional de Cuyo, em Mendonça, na Argentina. Sua competência gerou mais competência, tato que alguns de seus alunos tornaran-se tanto ou mais famosos, como Gianni Vattimo, Umberto Eco e Mario Perniola.
Sua obra se liga à à Filosofia da Existência, à Hermenêutica, à Filosofia da Religião e à Estética.
Como definir Estética sempre se apresentará como um desafio, uma abertura de sentido múltiplo e difuso no âmbito das artes, também sobre ela refletiu Pareyson , pois que os preceitos que compreendem a natureza e a tarefa da estética são de caráter filosófico e se diferenciam dos conceitos de poética e de crítica de arte.
Pareyson afirma que “estética” não pode ser explicada pela sua raiz etimológica, pois que o romantismo alemão a usa para evidenciar a relação entre o belo e o sentimento, sendo usado como referencial para defini-la o surgimento da arte moderna,segundo a qual o belo, no sentido clássico, não era mais objeto da arte. Logo, esta reflexão levou a idéia de que a beleza não estaria no objeto, mas no resultado da arte. Esse processo leva ao entendimento atual que o termo estética, como toda a teoria, refere-se ao belo, num sentido amplo,onde quer que ele se expresse, seja no mundo sensível ou inteligível.

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